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Olá pessoal, tudo certo?
Semana passada tive algumas conversas sobre provisionamento dinâmico, private cloud e public cloud. Dois tópicos foram importantes: provisionamento elástico e cálculo de operação de uma aplicação.
Olhando o portal do Windows Azure, você deve conhecer a ferramenta de análise de TCO, disponível no link abaixo:
https://www.microsoft.com/windowsazure/economics/
Com essa ferramenta, é possível gerar relatórios de análise com uma boa memória de cálculo sobre diferentes cenários de capacidades computacionais envolvidas numa solução.
Veja o exemplo abaixo para uma solução de e-commerce local e na nuvem, com até 15 máquinas e usuários power-user:
Mudando os valores de configuração da aplicação, conseguimos resultados comparativos muito interessantes, ampliando nosso entendimento dos componentes de maior impacto na solução.
Além de relatórios como esse, a ferramenta ainda oferece gráficos de comparação, como:
Por isso, recomendo a realização de diversas análises de cenários, combinando as diferentes configurações de máquinas, recursos e usuários disponíveis na ferramenta. O objetivo é obter os benefícios de um modelo elástico de provisionamento, possíveis com a computação em nuvem.
Falando sobre provisionamento elástico, veja a figura a seguir:
Quando pensamos numa solução local (on-premise), é comum trabalharmos com diversos períodos de over-provisioning, ou seja, nossa infraestrutura opera muito abaixo da capacidade, pois disponibilizamos uma folga muito grande para eventuais picos. Porém, picos acontecem e é muito provável que você enfrente situações de under-provisioning, onde a infraestrutura local não é capaz de suportar a demanda emergente. Desse modo, nossa infraestrutura transita entre períodos de grande osciosidade e falta de capacidade, enquanto ocorre flutuações de caga em nossa aplicação.
Esse tipo de desequilíbrio é muito comum e quando é possível monetizá-lo, vemos o tamanho do custo operacional devido ao poder de computação oscioso que temos localmente.
Qual é o sonho aqui? Algo como a figura abaixo:
Vemos acima que a curva de capacidades e custos operacionais acompanha a curva de carga real demandada pela aplicação. Assim, seja em picos e vales de carga, conseguimos minimizar períodos de over-provisioning ou under-provisioning de nossa infraestrutura. Esse tipo de comportamento só é possível quando temos um ambiente com provisionamento elástico, como o que ocorre na plataforma de nuvem do Windows Azure.
Ao mesmo tempo, outro cenário interessante é quando prevemos períodos de picos em nossa infraestrutura, mantendo uma situação constante de over-provisioned “by design”. Algo como vemos na figura a seguir:
Veja que a infraestrutura é constante (linha vermelha), com excesso de poder computacional, prevendo cenários de carga periódicos (linha verde). Porém, esse cenário também apresenta problemas e custo operacional acima do real utilizado. O ideal seria trabalharmos com uma curva de infraestrutura como segue, eliminando o provisionamento excessivo da infraestrutura:
Ou seja, mesmo reconhecendo os picos e vales períódicos, também provisionamos nossa infraestrutura o mais próximo ao comportamento real de carga da aplicação.
Pensar sobre o comportamento de carga de sua solução, assim como o custo operacional envolvido é um grande desafio hoje em dia, mas que será cada vez mais cobrado das áreas de negócio de sua empresa. Por isso, fique atento e se antecipe essa boa prática em sua TI
Por enquanto é só! Até o próximo post :)
Waldemir.
Comments
- Anonymous
November 03, 2010
Ótimo post. []´s